ENTENDA O QUE É:
Sistemas de Informação (SI), a profissão do futuro.
Na década de 1960, o então presidente da IBM declarou em público que, no mundo, haveria espaço para, no máximo, cinco computadores de uso comercial, na época um quase monopólio da IBM. Não é preciso dizer que a falta de visão deste presidente custou seu emprego. Mais do que isso, quase custou a existência da própria IBM.
No final da década de 1970, os computadores pessoais começaram a aparecer, sendo o final da década brindado com o famoso Apple II, que colocou a empresa de mesmo nome no topo da lista de empresas da área, produzindo hardware e software.
A IBM, ainda seguindo um caminho míope, lançava o IBM PC e terceirizava o sistema operacional, o programa que acionava o hardware. A Microsoft, então uma pequena empresa constituída por amigos, programadores e analistas de sistemas, aceitou a tarefa proposta pela IBM e desenvolveu o Sistema Operacional (SO) de computador chamado de DOS, Disk Operating Sistem.
O resto é história. O software mostrou seu domínio - e seu valor - sobre o hardware. A Microsoft tornou-se a empresa mais valiosa do mundo, na década de 1990. Hoje, mais de 95% dos PCs do planeta usam os softwares da Microsoft. Milhares de empresas produzem softwares que funcionam em conjunto com o Windows, o atual SO da Microsoft. Só estas empresas demandam dezenas de milhares de profissionais de Sistemas de Informação (SI).
Na década de 1990, apareceram duas novidades que teriam grande impacto na sociedade e no mercado durante a virada do século: a Internet, que passou a ser um espaço comercial, e os celulares que, naquele momento, iniciavam sua trajetória de convergência com os Assistentes Pessoais Digitais, em inglês, PDAs, que são computadores de mão.
Nesta época surgiu uma empresa cuja proposta era indexar o conteúdo da Internet, facilitando a busca de informações. Esta empresa era a Google, que mais tarde também ocuparia o posto da "a maior do mundo". A Google traduz em produtos e serviços o valor e o potencial do trabalho do pessoal de sistemas de informação. Com novos produtos balançando o mercado - orkut, youtube, chrome, android - a Google é uma empresa que mostra o poder e as possibilidades dos profissionais da área. Tecnicamente diferenciados, criativos e, sobretudo, motivados, os profissionais que integram a equipe da Google a tornam um dos mais poderosos participantes do mercado. Como a Microsoft e a Apple, a Google é movida a profissionais de SI e gera empregos para profissionais de SI.
Na frente dos celulares - hoje cada vez mais "smartphones" - a Apple, a mesma que no final da década de 1970 havia lançado o Apple II, conseguiu um feito notável: o iPhone, mistura de assistente pessoal, reprodutor de música e telefone celular; o atual campeão de vendas. E o seu maior diferencial? Software! O resultado do trabalho do pessoal de SI que programou tudo o que funciona dentro dele. Um novo produto e, novamente, milhares de empregos diretos e indiretos criados pela indústria da informação.
Mas o reinado do iPhone está ameaçado. Surge no horizonte o Androide da Google, poderoso rival que ameaça o trono do produto da Apple. Nada melhor para os consumidores e para o mercado; nada melhor para programadores e profissionais de SI: mais competência, mais trabalho, mais emprego.
Os exemplos são inúmeros. Empresas e produtos vêm e vão. Profissionais de SI são uma demanda eterna e crescente, no Brasil e no mundo.
Não é modismo. Inovação e tecnologia são fatores que primordiais para crescimento das empresas em que todos nós – mais vocês do que eu – trabalharemos nos próximos anos.
Em fevereiro começamos uma nova etapa da Faculdade. Alinhados com as necessidades do mercado, teremos a primeira turma do curso de SI. Um curso totalmente novo, desenvolvido com o cuidado de quem quer formar os melhores profissionais do mercado.
Para os que têm um pé no futuro, é uma oportunidade imperdível!
Se você é um desses; até fevereiro!
Aguardo você no primeiro degrau desta promissora carreira.
Um abraço,
Dércio Santiago Jr.
Coordenador do Curso de BSI
Faculdade Mackenzie Rio
PS: a IBM do começo da história não morreu, mas vai bem obrigado. Na década de 1990 ela iniciou um processo de transformação deixando de ser uma empresa de hardware, terceirizando a produção desta commodity, para se concentrar no negócio de Sistemas de Informação, que é o que realmente lhe agrega valor.
